domingo, 27 de novembro de 2011

sábado, 26 de novembro de 2011

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A felicidade é um jeito de viver.
Não curta somente a calmaria, aproveite a tempestade.

Tudo enriquece a vida.
Ela não pode ser vivida somente dentro de uma casa,
a vida tem que ser experimentada dentro do Universo.
A felicidade é um jeito de viver,
é uma postura de vida,
é uma maneira de estar agradecido a tudo,
não somente ao sol, mas também à lua,
não somente a quem lhe estende a mão,
mas também a quem o abandona,
pois certamente nesse abandono
existe a possibilidade de descobrir a força
que existe dentro de você."

Roberto Shinyashiki
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Não sei quantas almas tenho. Cada momento mudei. Continuamente me estranho. Nunca me vi nem acabei. De tanto ser, só tenho alma. Quem tem alma não tem calma. Quem vê é só o que vê. Quem sente não é quem é."

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Queria que me quisesses certa, exacta, como o minuto onde me pudesses encontrar...

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Dizia-te do minuto certo. Do minuto certo do amor. Dizia-te que queria olhar para os teus olhos e ter a certeza que pensavas em mim. Que me pensavas por dentro. Que era eu a tua fantasia, o teu banco de trás. O teu desconforto de calças caídas, de pernas caídas, da rua que não estava fechada porque nenhuma rua se fecha para o amor.

Na cidade do meu sono, havia palmeiras onde alguns repetiam putas e charros e atiravam pedras ao rio. Mas eu nunca gostei de clichés. Nem de quartos de hotel. Nem de camas que não conheço. [...] Eu nunca me comovi com o sonho de ser tua. Eu nunca quis que ficasses, entendes? Que viesses. Queria que quisesses de mim esse minuto certo, essa rua húmida de ser norte. Queria que me quisesses certa, exacta, como o minuto onde me pudesses encontrar. Eu nunca quis de ti uma continuidade, mas um alívio, uma noção de ser gente, entendes? Eu nunca quis de ti o sonho do sono ou da viagem
. Nunca te pedi o pequeno-almoço, a ternura. Nunca te disse que me abraçasses por trás, que adormecesses. Eu nunca quis que me desses casa e filhos e lógica. Que me convidasses para dançar. Queria os teus olhos a fecharem-se comigo por dentro e tu por dentro de mim.
Queria de ti um minuto. Um minuto...



Sunset

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

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Três fosforos acesos
Um a um durante a noite
O primeiro para ver teu rosto,
O segundo para ver teus olhos e
O último para ver tua boca.


E a escuridão inteirinha para lembrar tudo isso
                                                  Estreitando te em meus braços
E

As primeiras 4ª palavras que encontres descrevem te




As minhas foram  Passionate, Insecure,Thoughtful e Genuine ♥

domingo, 13 de novembro de 2011

My Lunch today


Salmão no forno
Coloque no papel de aluminio , azeite e cebola, a seguir o salmão , já temperado com limão.
por cima salsa e vinho branco
Dependendo dos dias coloco mais especiarias a gosto
Fecha se o aluminio
E voilá no forno 30 minutos
Delicious :D
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Mas quem sente muito, cala;
Quem quer dizer quanto sente.
Fica sem alma nem fala,
Fica só, inteiramente

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

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as pessoas são assim mesmo. Umas são o que são, outras fingem que são, algumas pensam que são, tem as que querem ser, as que não conseguem ser, as que precisam ser, as que cansaram de ser e as que vão ser… E tem muito mais, acredito. Mas a melhor de todas elas, são as que são e ainda nos fazem ser.
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A única coisa que fiz até hoje foi fugir, de mim mesmo, do meu nada, e agora não tenho mais para onde ir, nem sei o que vou fazer.





 

Sou a Tua Casa

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Sou a tua casa, a tua rua, a tua segurança, o teu destino. Sou a maçã que comes e a roupa que vestes. Sou o degrau por onde sobes, o copo por onde bebes, o teu riso e o teu choro, o teu frio e a tua lareira. O pedinte que ajudas, o asilo que te quer acolher. Sou o teu pensamento, a tua recordação, a tua vontade. E também o artesão que para ti trabalha, o medo que te perturba e o cão que te guia quando entras pela noite. Sou o sítio onde descansas, a árvore que te dá sombra, o vento que contigo se comove. Sou o teu corpo, o teu espírito, o teu brilho, a tua dúvida. Sou a tua mãe, o teu amante, o marfim dos teus dentes. E sou, na luz do outono, o teu olhar. Sou a tua parteira e a tua lápide. Os teus vinte anos. O coração sepultado em ti. Sou as tuas asas, a tua liberdade, e tudo o que se move no teu interior. Sou a tua ressaca, o teu transtorno, o relógio que mede o tempo que te resta. Sou a tua memória, a memória da tua memória, o teu orgulho, a fecundação das tuas entranhas, a absolvição dos teus pecados. O teu amuleto e a tua humildade. Sou a tua cobardia, a tua coragem, a força com que amas. Sou os teus óculos e a tua leitura. A tua música preferida, a tua cor preferida, o teu poema preferido. Sou o que significas para mim, a ternura que desagua nos teus dedos, o tamanho das tuas pupilas antes e depois de fazer amor. Sou o que sou em ti e o que não podes ser em mim. Sou uma só coisa. E duas coisas diferentes.

Joaquim Pessoa, in 'Ano Comum'